Meu coração está batendo de ansiedade. Quanto embaraço por cá.
É a vida sendo um desses nós desfeitos só com corte. Como cortar é mortal neste caso, busco paciência no longo processo de me desatar.
Dá medo de ver minhas bases se soltarem, após perder os nós. Imagine essa complicação toda, ser o meu sustento? Quando eu perder os receios, saberei ter controle sobre minha coragem?
Coragem parece ser incontrolável. Faz o salto de aviões, escaladas de montanhas… Deixa a moça desejada saber dos nós.
O nó do passado, o nó dos erros…
Procuro às vezes onde/quem eu possa ser o valente, ao dizer meus melhores absurdos e sem condenação, o resultado sermos Nós mais fortes.
Costuma acontecer…
Ao escapar pelos meus cantos uma sinceridade, e ouvir o repreensivo “Tá amarrado!”
Escuto meu interior dizer.
“Estou sim. Vivo pra desamarrar.”
Alan Lima